O rico e Lázaro.
O rico tinha tudo, vestia-se com o melhor tecido, mas Lázaro, o mendigo, vivia à margem desses privilégios, e à porta do rico, desejando comer as migalhas que caiam da mesa, e os cães lhe lambiam as chagas.
Jesus disse que o rico e seus cinco irmãos não acreditavam em Moisés e nos profetas, na bíblia, e que ao morrer, ele não foi para o céu, para o descanso eterno, porque ele já tinha recebido seus bens nessa vida. Já Lázaro foi amparado pelos anjos na sua morte, porque tinha recebido só males em vida.
A bíblia não diz se Lázaro acreditava em Moisés e nos profetas, na bíblia, mas afirma que ele foi descansar no seio de Abraão.
Após a morte, o rico não poderia passar para o lado bom, e nem o mendigo poderia passar para o lado mal, de tormento, porque havia um abismo os separando..
Vejo algumas lições nessa parábola:
A primeira é que o status e o reconhecimento social do presente não são o critério de avaliação para a recompensa futura. Em outras palavras, aqueles que, à semelhança dos escribas e fariseus, se julgam mais dignos do favor divino podem ser os mais desgraçados espiritualmente aos olhos de Deus (comparar com Mt 23).
Jesus disse que o rico e seus cinco irmãos não acreditavam em Moisés e nos profetas, na bíblia, e que ao morrer, ele não foi para o céu, para o descanso eterno, porque ele já tinha recebido seus bens nessa vida. Já Lázaro foi amparado pelos anjos na sua morte, porque tinha recebido só males em vida.
A bíblia não diz se Lázaro acreditava em Moisés e nos profetas, na bíblia, mas afirma que ele foi descansar no seio de Abraão.
Após a morte, o rico não poderia passar para o lado bom, e nem o mendigo poderia passar para o lado mal, de tormento, porque havia um abismo os separando..
Vejo algumas lições nessa parábola:
A primeira é que o status e o reconhecimento social do presente não são o critério de avaliação para a recompensa futura. Em outras palavras, aqueles que, à semelhança dos escribas e fariseus, se julgam mais dignos do favor divino podem ser os mais desgraçados espiritualmente aos olhos de Deus (comparar com Mt 23).
A segunda lição é que as riquezas nos suprem de tal maneira que nos sentimos completamente realizados, independentes, felizes individualistas, e que por isso, nem precisamos buscar a fé que vem de Deus, a riqueza espiritual. E assim, não conseguimos ser gratos, reconhecer que nossa vida está e vem das mãos Dele.
Jesus disse: Porém, ai de vós, os ricos! Pois já ganharam toda a vossa consolação. Ai de vós, que viveis agora em fartura, porque vireis a passar fome. Ai de vós, que agora rides, pois haveis de muito lamentar e prantear. (Lucas 6:25).
Jesus disse: Porém, ai de vós, os ricos! Pois já ganharam toda a vossa consolação. Ai de vós, que viveis agora em fartura, porque vireis a passar fome. Ai de vós, que agora rides, pois haveis de muito lamentar e prantear. (Lucas 6:25).
A terceira lição é que a riqueza honesta não é má nem condenável, assim como a pobreza não é garantia de salvação. Mas ambas suscitam atitudes éticas que podem facilitar ou dificultar a procura de Deus. É para isto que Jesus quer despertar os cristãos nesta parábola.
Esta lição se baseia num precedente bíblico: Quando Ciro deu liberdade aos judeus para saírem da Babilônia, onde viviam exilados, e regressarem à Judéia, os que haviam conseguido certo bem-estar, riquezas na Babilônia, não tiveram coragem de deixar tudo para recomeçar a vida na Terra Santa. A situação cômoda em que se achavam diminuía seu zelo pelas instituições sagradas de Israel. Assim, quem voltou do exílio para a Judeia foram os pobres, ou “o resto de Israel”, como diziam os profetas. Por não terem ilusões suscitadas pelos afagos terrestres, guardavam mais nítida a escala dos valores e tiveram o coração livre para atender ao chamado de Deus, que lhes pedia a reconstrução de Jerusalém.
Jesus chama os pobres, os que tem fome, sede e choram de bem-aventurados, não por causa da pobreza como tal, mas por causa da atitude ética (ou da fé ou do amor) que essa pobreza preserva ou suscita. E chama os ricos de infelizes (Lc 6,24-26), não por causa da riqueza como tal, mas porque a riqueza pode fazer murchar a fé e o senso do Transcendental.
Esta lição se baseia num precedente bíblico: Quando Ciro deu liberdade aos judeus para saírem da Babilônia, onde viviam exilados, e regressarem à Judéia, os que haviam conseguido certo bem-estar, riquezas na Babilônia, não tiveram coragem de deixar tudo para recomeçar a vida na Terra Santa. A situação cômoda em que se achavam diminuía seu zelo pelas instituições sagradas de Israel. Assim, quem voltou do exílio para a Judeia foram os pobres, ou “o resto de Israel”, como diziam os profetas. Por não terem ilusões suscitadas pelos afagos terrestres, guardavam mais nítida a escala dos valores e tiveram o coração livre para atender ao chamado de Deus, que lhes pedia a reconstrução de Jerusalém.
Jesus chama os pobres, os que tem fome, sede e choram de bem-aventurados, não por causa da pobreza como tal, mas por causa da atitude ética (ou da fé ou do amor) que essa pobreza preserva ou suscita. E chama os ricos de infelizes (Lc 6,24-26), não por causa da riqueza como tal, mas porque a riqueza pode fazer murchar a fé e o senso do Transcendental.
A quarta lição é que o destino eterno de cada pessoa é decidido nesta vida, e jamais poderá ser revertido na era vindoura, nem mesmo pela intervenção de Abraão (Lc 16:25 e 26). A referência à impossibilidade de Abraão salvar o homem rico do seu castigo reprova o orgulho étnico dos fariseus, que se consideravam merecedores da salvação por serem descendentes de Abraão (ver Lc 3:8; 13:28; Jo 8:39 e 40, 52-59).
E, a principal lição do Senhor está no final da parábola: “Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos.” Lucas 16:31. Se a pessoa não ouvir e crer na mensagem de Moisés e dos profetas (em todo o Antigo e Novo Testamento), não será convencida de que precisa ser salva mesmo que ressuscite uma pessoa dos mortos.
A própria parábola de Lucas 16:19-31 afirma que, para obter vida eterna, o ser humano precisa viver em plena conformidade com a vontade de Deus revelada através de “Moisés e os profetas” (verso 29; comparar com Mt 7:21), ou seja, através da “totalidade da Escritura”.
A própria parábola de Lucas 16:19-31 afirma que, para obter vida eterna, o ser humano precisa viver em plena conformidade com a vontade de Deus revelada através de “Moisés e os profetas” (verso 29; comparar com Mt 7:21), ou seja, através da “totalidade da Escritura”.
Observações:
O rico morreu sem fome física nem espiritual: ele tinha saúde, bens, satisfação plena na sua condição de vida, como judeu tinha orgulho de ser filho de Abraão, mas não buscava a Deus, a verdadeira justiça, fé, misericórdia, e por isso, nada mais o esperava na outra vida, satisfeito que estava em seu bem-estar aqui na terra.
Já Lázaro que teve fome física e doenças, representa a pessoa que está aberta a Deus, que tem fome e sede, novas perspectivas de uma realidade melhor do que a vida terrestre. No além, a fome material e espiritual de Lázaro era saciada, ao passo que no rico, ela não existia.
Jesus revela em Mateus 6:33, que é preciso buscar primeiro o reino de Deus e sua justiça, e as demais coisas nos serão acrescentadas. Ele também diz em Marcos 6:24, que não adianta a pessoa ganhar, conquistar o mundo todo e perder a sua alma.
Alguém pode ser rico e ter um coração de pobre, cultivando o desapego, a humildade, a caridade, como alguém pode ser pobre, mas ter um coração egoísta, individualista, avarento de certos ricos, sem caridade nem humildade
Lázaro, pobre na terra, e Abraão, rico na terra, tiveram a mesma sorte final, porque ambos, em circunstâncias diferentes, tiveram o mesmo amor a Deus e o mesmo desprendimento dos bens terrenos.
Jesus queria dizer que mesmo rico ou mesmo pobre, devemos estar dispostos, ser voluntários, servos, dar atenção à palavra de Deus que nos transmite fé, crença para dependência, salvação Nele. A fé nos faz gratos para darmos honra, louvores a Deus.
Já Lázaro que teve fome física e doenças, representa a pessoa que está aberta a Deus, que tem fome e sede, novas perspectivas de uma realidade melhor do que a vida terrestre. No além, a fome material e espiritual de Lázaro era saciada, ao passo que no rico, ela não existia.
Jesus revela em Mateus 6:33, que é preciso buscar primeiro o reino de Deus e sua justiça, e as demais coisas nos serão acrescentadas. Ele também diz em Marcos 6:24, que não adianta a pessoa ganhar, conquistar o mundo todo e perder a sua alma.
Alguém pode ser rico e ter um coração de pobre, cultivando o desapego, a humildade, a caridade, como alguém pode ser pobre, mas ter um coração egoísta, individualista, avarento de certos ricos, sem caridade nem humildade
Lázaro, pobre na terra, e Abraão, rico na terra, tiveram a mesma sorte final, porque ambos, em circunstâncias diferentes, tiveram o mesmo amor a Deus e o mesmo desprendimento dos bens terrenos.
Jesus queria dizer que mesmo rico ou mesmo pobre, devemos estar dispostos, ser voluntários, servos, dar atenção à palavra de Deus que nos transmite fé, crença para dependência, salvação Nele. A fé nos faz gratos para darmos honra, louvores a Deus.
Tua é, Senhor, a magnificência, e o poder, e a honra, e a vitória, e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu é, Senhor, o reino, e tu te exaltaste por cabeça sobre todos.
1 Crônicas 29:11.
1 Crônicas 29:11.
Deus nos abençoe com a fé em Jesus.
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